À medida que a popularidade das moedas digitais continuam a crescer, o mesmo acontece com os golpes e ataques cibernéticos relacionados às criptomoedas. É de extrema importância entender como algumas dessas fraudes são realizadas, por isso separamos os golpes mais comuns:
Carteiras Falsas
Hackers criam cópias, muitas vezes quase perfeitas, de carteiras de criptomoedas renomadas. Porém, quando o usuário deposita seu saldo nelas, os criminosos conseguem acesso total aos fundos: em poucos minutos, a carteira da vítima pode ficar zerada.
Falsos Robôs de Investimentos
São falsos esquemas de investimentos automatizados, com promessas de altos lucros, sem que usuário faça nenhum esforço. A vítima paga taxas aos golpistas para que o sistema continue supostamente operando, assim os bandidos acabam ficando com o dinheiro investido.
Falsos Aplicativos de Exchanges
No mês passado, março de 2022, uma pesquisa da firma de segurança virtual ESET ter descoberto 13 apps de carteiras cripto na Google Play Store, que na verdade eram vírus cavalos de tróia disfarçados, visando infectar o celular de usuários para roubar credenciais de carteiras virtuais. Os programas já foram removidos da loja.
🟡 Só clique em links para baixar aplicativos através do site oficial da corretora.
Clube de Investimentos Falsos
O usuário deve criar um cadastro na página dos golpistas e pagar por determinados pacotes de investimento (Prata, Ouro e Diamante são nomes bem comuns). O dinheiro das vítimas não é utilizado para qualquer investimento, mas para aumentar a conta bancária dos proprietários da página – que, pouco tempo depois, desaparecem com os fundos captados.
Pirâmides financeiras
As pirâmides financeiras são operações que dependem que novas pessoas entrem para sustentar o ganho das primeiras. Mas em algum momento o ciclo vai quebrar, pois ele se torna insustentável. Quando isso acontece, é comum que a empresa operadora capte clientes e os remunere muito bem com a renda de quem entra no grupo. Isso atrai mais pessoas, que também são bem remuneradas, e o ciclo se repete até que o sistema quebre.
Empresas falsas
Apesar das críticas à falta de regulação, as empresas de investimento precisam seguir algumas operações no Brasil. No caso de criptomoedas, a Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto) é responsável pela autorregulação do mercado no País. Há regras que devem ser seguidas entre as empresas associadas, como a prevenção de lavagem de dinheiro e o reporte de atividades suspeitas ao Coaf.
Phishing e malwares
Mesmo quando o dispositivo é dotado de antivírus, a estratégia do phishing pode ser utilizada para obter dados pessoais, bancários, ou até mesmo senhas. E-mails ou chats são enviados para milhares de usuários como isca. São links para páginas ou contatos muito semelhantes ao dos bancos e exchanges, com pequenas variações.
Mineração Clandestina
A mineração de criptomoedas depende de poder de processamento, ou seja, de hardware. Quando criminosos invadem um computador de alto desempenho de uma empresa, eles direcionam esse poder de cálculo para minerar criptomoedas de forma clandestina. Em geral, a mineração é um processo colaborativo: cada participante envia seus resultados para um sistema de controle, que coordena o trabalho.
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